(???) - 1989 Marina Tricânico
Professora, jornalista, advogada
(bacharelou-se em 1947). Tem vários livros publicados, entre outros: "Madrigal" e "Receita
para o Amor". Farta obra sobre literatura infantil. Fundadora da "Casa do Intelectual", na
capital paulista. Faleceu em 1989.
“Os caminhos da Poesia são calçados com brilhantes. Esses
cristais, porém, têm agudas pontas cortantes como espadas. É, pois, a angústia e o martírio da
criação que os lapida. Se o caminho é rutilante, a caminhada é um calvário. / Os que vão por
ele, como minha amiga Marina Tricânico, vão cercados pela minha estima. Como é pesada a
cruz do Sonho! / Na sua crente marcha rumo seu ideal de beleza encontrará na estrada, como
nas lendas, muitos bardos tombados. Ela, porém, é jovem e confiante e em si carrega a alegria
matinal de um pássaro...” MENOTTI DEL PICCHIA
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1910 - 1985 Fortunato Losso Netto
Fortunato Losso Netto foi um renomado artista plástico e uma figura proeminente na cultura de Piracicaba. Sua vida e obra deixaram um legado duradouro no cenário artístico da região.
Losso Netto foi um pintor e escultor talentoso, reconhecido por suas criações que retratavam a natureza, a vida rural e as paisagens de Piracicaba. Sua técnica habilidosa e sua sensibilidade artística o tornaram uma referência na arte visual.
Além de seu trabalho como artista, Losso Netto também foi um grande defensor da cultura e da educação. Ele fundou a Escola Livre de Pintura de Piracicaba, onde compartilhou seus conhecimentos e estimulou o talento artístico local.
A contribuição de Losso Netto para a cultura de Piracicaba foi amplamente reconhecida e premiada. Sua obra pode ser encontrada em importantes coleções de arte e seu nome está associado ao desenvolvimento das artes visuais na região.
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(???) - 1919 Serafino Corso
Serafino Corso foi arquiteto e poeta, nascido em Varazze, Gênova, na Itália. Formou-se e
imigrou para o Brasil, onde trabalhou inicialmente em obras do governo de Estado do Rio
Grande do Sul. Depois se mudou para o Estado de São Paulo, onde projetou o Largo do Tesouro
(antigo chafariz) no Pátio do Colégio e obras para o Governo, em São Carlos e outras cidades.
Segundo o Almanaque de São Paulo de 1888, Corso havia se prontificado a executar
embelezamento em jardins, usando grutas e cascatas, na Capital.
Em Piracicaba, projetou o Grupo Escolar Moraes Barros em 1900, a nova fachada para o Teatro
Santo Estevão em 1903 e o Portal do Cemitério da Saudade em 1906, todos construídos por
Carlos Zanotta. Corso trouxe da Alemanha o portão de bronze do Cemitério da Saudade, em
ferro fundido.
Radicado no Brasil integrou-se à família dos ‘trapés’. Como urbanista, planejou o bairro
paulistano da Vila Prudente em 1890 e também o arruamento e o loteamento do bairro
paulistano da Lapa, a partir de sua própria chácara denominada Santa Cruz, onde projetou a
primeira capela de N. S. da Lapa (Rua Anastácio, no lugar de um cruzeiro).
Faleceu em sua casa na Lapa, em São Paulo em 29 de julho de 1919 e foi transladado para o
Cemitério da Saudade em Piracicaba, para o qual havia projetado o Portal de entrada.
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1840 - 1909 Estevão Ribeiro de Souza Rezende
Nascido em 19/08/1840, Rio de Janeiro, falecido em 11/08/1909, Piracicaba. Industrial,
agricultor, político, parlamentar e jornalista. Descendia por linha paterna de uma importante
família brasileira, com antepassados provenientes do arquipélago de Açores, João de Rezende
Costa e Helena Maria Gonçalves, que se fixaram em Minas Gerais. Tiveram doze filhos, um dos
quais, José de Rezende Costa, foi herói da Inconfidência Mineira. José teve uma filha e um filho
com o mesmo nome dói pai, que foi, como este, inconfidente e degredado. O filho retornou
em 1809 ao Brasil e chegou a ser conselheiro do Imperador D. Pedro I em 1827.
Vereador da Câmara Municipal piracicabana de 1873-76, 1877-80 e 1887-89, fez parte da
Assembléia Geral Legislativa Paulista em 1877 e atuou como deputado provincial em cinco
legislaturas em 1870, 1871, 1874, 1876, 1878. Dom Pedro II era seu padrinho de batismo.
Hospedou-o em sua residência em Piracicaba, assim como a princesa Isabel e seu esposo, o
conde d`Eu, em 1886. No ano seguinte recebeu o titulo Barão de Rezende.
Combateu tenazmente o jogo de loteria, por considera-lo não só anti-economico, mas
também como um imposto disfarçado, que penalizava a parte mais carente da população. Foi
um dos subscritores do projeto de criação de um Instituto Agronômico, sob a liderança de
Antonio Prado.
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